quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Nosso

Silencias todas as palavras
Ao abraçar os meus braços
Com os teus braços
E mesmo na ausência de luar
É noite de lua cheia
E até o vazio do espaço
Interestrelar está tão cheio
Cheio de mim e cheio de ti
Tão cheio de nós...

A rebentação abafa o ruído
Do nosso deleite
O ar é abalado
Por um simples toque teu
E qual espelho, única simetria
Num momento só nosso
Estamos um no outro
Nesse lugar tão nosso
O nosso truque de magia
Fazendo-nos um só!

E tudo se funde 
Num só desejo
Num só acto
Num só beijo...

Nesta fusão
Neste silêncio gritante
De todas as vozes
Unidas na nossa,
A noite quebra...

Joana 

5 comentários:

  1. Tenho que dizer que de todos os teus trabalhos este é decerto um dos meus predilectos! particularmente o ultimo verso!

    continua assim inspirada que vais longe!

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  2. Joaninha gostei mesmo muito (:
    Beijinho grande *

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  3. jo, eu vi-te a inspirares-te para este poema e achei mt piada depois quando vi o resultado, porque achava que ias escrever algo que tivesse haver com a tua viagem de comboio naquele momento ou com a paisagem que estavas a ver naquele instante e o resultado foi...nem uma nem outra! :P
    ja sabes que me faz imensa confusao como é que consegues escrever "coisas" tao giras sem sequer te inspirares em algo em concreto, aliás já te disse isto montões de vezes ne?! :P

    adoro o que escreves e sabes que vais ter sempre aqui alguém disponivel para ler todos os teus poemas e para se deliciar com eles :D


    *espero pelos teus próximos "trabalhinhos"*
    :)

    bjokitas

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  4. Estes poemas saem mesmo da tua cabeça?
    Devo dizer que estão muito bonitos..em especial este..foi o que mais gostei.
    =)

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  5. Sim, da cabeça e do coração, das vivências...
    São uma forma de canalizar o que está dentro de mim, por vezes...
    =)

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