Silencias todas as palavras
Ao abraçar os meus braços
Com os teus braços
E mesmo na ausência de luar
É noite de lua cheia
E até o vazio do espaço
Interestrelar está tão cheio
Cheio de mim e cheio de ti
Tão cheio de nós...
A rebentação abafa o ruído
Do nosso deleite
O ar é abalado
Por um simples toque teu
E qual espelho, única simetria
Num momento só nosso
Estamos um no outro
Nesse lugar tão nosso
O nosso truque de magia
Fazendo-nos um só!
E tudo se funde
Num só desejo
Num só acto
Num só beijo...
Nesta fusão
Neste silêncio gritante
De todas as vozes
Unidas na nossa,
A noite quebra...
Joana
Tenho que dizer que de todos os teus trabalhos este é decerto um dos meus predilectos! particularmente o ultimo verso!
ResponderEliminarcontinua assim inspirada que vais longe!
Joaninha gostei mesmo muito (:
ResponderEliminarBeijinho grande *
jo, eu vi-te a inspirares-te para este poema e achei mt piada depois quando vi o resultado, porque achava que ias escrever algo que tivesse haver com a tua viagem de comboio naquele momento ou com a paisagem que estavas a ver naquele instante e o resultado foi...nem uma nem outra! :P
ResponderEliminarja sabes que me faz imensa confusao como é que consegues escrever "coisas" tao giras sem sequer te inspirares em algo em concreto, aliás já te disse isto montões de vezes ne?! :P
adoro o que escreves e sabes que vais ter sempre aqui alguém disponivel para ler todos os teus poemas e para se deliciar com eles :D
*espero pelos teus próximos "trabalhinhos"*
:)
bjokitas
Estes poemas saem mesmo da tua cabeça?
ResponderEliminarDevo dizer que estão muito bonitos..em especial este..foi o que mais gostei.
=)
Sim, da cabeça e do coração, das vivências...
ResponderEliminarSão uma forma de canalizar o que está dentro de mim, por vezes...
=)